terça-feira, 31 de agosto de 2010

Caiu a mascara da Comunista. Veja texto do Blogdoholanda

ARTHUR TEM 51%, VANESSA 29%, DIZ IBOPE

A pesquisa  do Ibope, divulgada nesta terça-feira pela rede Amazônica, surpreendeu com os números para o Senado, que divergem dos resultados do levantamento feito pelas empresas Action e Perspectiva. O Ibope diz que Arthur Neto tem 51% e Vanessa Grazziotin 29%. As pesquisas da  Perspectiva e da Action, empresas locais, revelam empate técnico de 36% e 39% entre os dois candidatos. Outra surpresa nos  números do Ibope é o candidato ao governo, Herbet Amazonas, que não pontuou com a Perspectiva e a Action. Ele tem 2%.  Omar Aziz aparece com vantagem: 54%. Alfredo Nascimento tem 38%. Veja os números: 

A deputada Vanessa Grazziotin  disse que o principal resultado virá das urnas, mas  considerou   estranha a diferença de 22% a favor do senador Arthur Virgílio na disputa pela segunda vaga ao Senado contra ela, na pesquisa ibope. Isso após duas outras empresas locais (Perspectiva, 39/39 e Action, 36/36) apontarem recentemente um rigoroso empate técnico entre os dois.  

 Vanessa explicou que sua coligação realiza pesquisas internas e que os resultados também apresentam uma disputa acirrada pela segunda vaga. Sobre a possibilidade de manipulação dos dados e um possível recurso no TRE contra o Ibope, Vanessa disse que vai analisar a situação com assessoria jurídica nas próximas horas.

domingo, 29 de agosto de 2010

Vanessa lidera farra com dinheiro público

No site http://www.excelencias.org.br/@resumo_verbas.php# é possível confimar que os deputados amazonenses fizeram verdadeira farra com o dinheiro do contribuinte. Desde o início de seus mandatos, em janeiro de 2005 até julho deste ano, torraram R$ 6,1 milhões com Aluguel de imóveis, pagamento de consultorias, assessorias, pesquisas, divulgação da atividade parlamentar, serviços postais, transportes e gasolina. A deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que sempre pregou a ética e uso correto da verba pública, foi uma das que liderou a gastança. Vanessa, que é candidata ao Senado, gastou R$ 858,3 mil, perdendo apenas para Marcelo Serafim (R$ 861,0 mil) e Rebecca Garcia (R$ 860,1 mil). Nesses valores não estão incluídos os salários. Veja tabela:

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Vanessa, a lobista da indústria de medicamentos


A deputada federal Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) é uma das parlamentares financiadas pelo poderoso lobby da indústria farmacêutica. Dos R$ 335,2 mil que arrecadou em doações na sua campanha de 2006, R$ 1171,4 mil saíram das contas bancárias de seis grandes laboratórios: Veja descrição abaixo
BIOLAB - SANUS FARMACÊUTICA LTDA
494.758.330 R$ 28.571,44
UNIÃO QUÍMICA FARMACEUTICA NACIONAL S/A
606.659.810 R$ 28.571,44
LIBBS FARMACEUTICA LTDA.
612.303.140 R$ 28.571,43
ACHÉ LABORATÓRIOS FARMACEUTICOS S/A
606.594.630 R$ 28.571,43
EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA.
611.900.960 R$ 28.571,43
ASPEN FARMACEUTICA S/A
624.620.150 R$ 28.571,43
Em 2004, quando foi candidata à reeleição, a deputada Vanessa obteve em doações R$ 914 mil, sendo que R$ 300 mil foram doados por cinco indústrias farmacêuticas. As doações do setor farmacêutico
Até aí nada demais. Foram doações legais, registradas, de acordo com a Legislação Eleitoral Brasileira. Mas uma simples pesquisa no Google revela uma relação “promiscua” entre a deputada comunista e o setor farmacêutico, um cartel que movimenta mais de R$ 40 bilhões por ano a custa dos brasileiros que comprometem grande parte de sua renda com a compra de remédios, principalmente os de uso contínuo. Para prestar serviços a seus financiadores, Vanessa se transformou na mais expressiva lobista deste cartel na Câmara dos Deputados, dedicando seu mandato à defesa dos interesses desse setor industrial. Vanessa foi uma das fundadoras da Frente Parlamentar de Defesa da Indústria Farmacêutica, chegando a aprovar o projeto de lei que instituiu a data de 11 de agosto como o “Dia da Indústria Farmacêutica Nacional”.
É de autoria de Vanessa também a Lei nº 11.903, que institui um sistema de rastreabilidade dos medicamentos, uma espécie de RG, que dificulta o contrabando de remédios e que beneficia diretamente os laboratórios, entre eles os que financiaram a campanha de Vanessa.   
Os serviços prestados por Vanessa ao cartel farmacêutico ficaram mais evidentes quando a parlamentar atuou como sub-relatora da CPI dos Medicamentos. Depois de vários meses de audiências, inquéritos, a CPI foi encerrada em junho de 2000 na Câmara dos Deputados. O texto, assinado também por Vanessa Grazziotin, eximiu o que deveria ter sido seu principal objetivo: investigar profundamente a mercantilização do setor de medicamentos no Brasil. Dominada pela maioria governista e sob forte influência do lobby da indústria transnacional, a CPI apresentou um relatório final sem as medidas necessárias para garantir à população o acesso aos medicamentos com qualidade, por um preço justo, nem indicou mecanismos para coibir o cartel das indústrias. Pelo contrário, a posição da indústria é que prevaleceu, porque as investigações foram superficiais e as opiniões das entidades farmacêuticas foram desconsideradas. No relatório, sobram defesas escancaradas à indústria de medicamentos. "Nenhum país pode se dizer soberano se não tiver independência na área de medicamentos. Quase 80% do que temos no Brasil vem de laboratórios internacionais, que sustentam a política internacional que fez aprovar a lei de patentes - um dos grandes crimes contra a nação. A Índia, que é um país cheio de problemas e desigualdades, tem uma indústria de medicamentos desenvolvida porque adotou uma política voltada para isso", lembrou Vanessa no ato ao se referir a importância do Congresso Nacional se envolver nesse debate".
Em nenhum momento, a deputada Vanessa Grazziotin fez qualquer referência aos lucros exorbitantes dos laboratórios e nem levou em consideração o percentual que o brasileiro, principalmente o de menor renda e em especial o aposentado, compromete com os medicamentos. Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que, em média, gasto com medicamentos é de 2% do orçamento das famílias. No caso dos idosos, esse percentual fica em torno de 4,5%, quase o correspondente ao que as famílias comprometem com aluguel, segundo o economista André Braz, da FGV, responsável pelo estudo. Braz confirma, assim, que os medicamentos estão entre as despesas de maior peso no orçamento doméstico.
Veja esse comentário de um estudo da Fundação Oswaldo Cruz:
CPI dos medicamentos: uma crítica sumária
“A despeito do objetivo desta pesquisa, cabe ressaltar que, de maneira geral, não é muito positiva a avaliação que tem prevalecido a respeito da atuação da CPI, no que diz respeito à sua efetiva contribuição à realidade nacional no setor farmacêutico. Razão pela qual os deputados da oposição, membros da CPI, elaboraram um segundo Relatório e seu respectivo Voto em Separado.
São várias as críticas: morosidade, insuficiência e superficialidade em algumas investigações e análises documentais; falta de providências enérgicas por parte da direção para corrigir as falhas identificadas no decorrer do processo investigatório; atraso e resistência na aprovação da quebra dos sigilos fiscal e bancário dos grandes laboratórios farmacêuticos; não aprovação da quebra do sigilo telefônico dos laboratórios; não aprovação da quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico da ABIFARMA; não envio de vários documentos solicitados a esses laboratórios, sem que medidas corretivas e punitivas fossem adotadas; disponibilização de uma estrutura de apoio e assessoria técnica insuficiente para proceder a todas as análises e estudos com a amplitude e profundidade necessárias etc.
Assim, prevalece a impressão geral de que a CPI dos Medicamentos, que detinha poderes e o dever de investigar, com profundidade, principalmente a prática de preços excessivos e lucros arbitrários dos laboratórios farmacêuticos, encerrou seus trabalhos de forma melancólica, a despeito dos indícios de práticas de cartel, superfaturamento, lucros excessivos e aumentos injustificados, relatados nas três centenas de páginas de seu relatório final.”
População à margem
Cerca de 56% da população brasileira não tem acesso a medicamentos, embora o faturamento da indústria tenha passado de 28 bilhões de dólares em 2009, isso sem ter produzido uma única caixa de medicamento a mais que nos anos anteriores. O que provoca esse paradoxo? É a política de saúde em vigor, excludente com as camadas sociais já excluídas de todos os outros direitos sociais e humanos elementares, como emprego, escola, moradia. A produção de medicamentos no Brasil sempre esteve voltada para atender à demanda da população mais abastada, o medicamento nunca foi encarado como um bem social. Mas para isso, Vanessa fechou os olhos. Da mesma forma, votou contra o aumento do salário mínimo.
A defesa da indústria de medicamentos por parte de Vanessa Grazziotin foi muito mais contundente que sua atuação pró-ZFM.
E Vanessa tinha tudo para desmontar o cartel dos laboratórios e, assim, impedir que o brasileiro continuasse a ser espoliado todas as vezes que entra numa drogaria. Logo no início da CPI, recebeu uma carta do laboratório carioca Sedabel. O documento detalhava a planilha de custos do Captopril, usado para combater a hipertensão arterial. O medicamento consome R$ 0,22 em matéria-prima, mas chega ao consumidor por R$ 15. A diferença fica no caixa dos laboratórios, farmácias e distribuidores. "Temos uma prova de que a margem de lucro da indústria farmacêutica é absurda", disse, na época, o presidente da CPI, deputado Nelson Marchezan (PSDB-RS). "Chega a ser um crime contra o consumidor," reforçou.
Na planilha, ficava claro porque o produto do laboratório particular custa ao consumidor 25 vezes mais que o mesmo medicamento produzido pela estatal Fiocruz. Somando todos os custos com matérias-primas, mão-de-obra, embalagem e despesas administrativas, cada caixa de Captopril custa R$ 1,25 ao laboratório. Os impostos somam mais R$ 1,65. Aí, começam os lucros. A farmácia tem um ganho declarado de R$ 4,50 por embalagem. O lucro oficial do laboratório é de R$ 3,27. O restante do preço é justificado como "despesas comerciais". No caso do Captopril, elas representam R$ 4,33 em cada caixa de remédio vendida. Mas nada disso foi abordado por Vanessa em seu relatório. Certamente, a pedido de seus financiadores de campanha.
Links sobre o material publicado neste blog

O superfaturamento

Projeto do RG dos medicamentos


Doadores de campanha



Relatorio final da CPI
www2.camara.gov.br/atividade...de.../51.../cpimedic/cpimedic_relp.PDF


Dia da Indústria Nacional de Medicamentos

Crítica da Fiocruz

Frase de destaque
“A CPI dos Medicamentos, que detinha poderes e o dever de investigar, com profundidade, principalmente a prática de preços excessivos e lucros arbitrários dos laboratórios farmacêuticos, encerrou seus trabalhos de forma melancólica, a despeito dos indícios de práticas de cartel, superfaturamento, lucros excessivos e aumentos injustificados, relatados nas três centenas de páginas de seu relatório final.”