sábado, 2 de outubro de 2010

Manipulação do Ibope para o Senado

A manipulação da pesquisa do Ibope divulgada hoje pela Rede Amazônica de Televisão é facilmente constatada ao se analisar a distribuição dos questionários nos 26 municípios incluíndo a capital. O mais gritante é que o Instituto dá o mesmo peso para municípios como Alvarães ( 7.953 eleitores), Jutai (9.762 eleitores), Barcelos (8.028), Tapauá (10.718 eleitores),  Itamarati (5.308 eleitores), Beruri (8.368 eleitores) comparado a municípios como Parintins (57.881 eleitores), Manacapuru (58.074 eleitores), Coari (41.984 eleitores), Maués (27.575 eleitores), Humaitá (24.118 eleitores). Aplicando somente 14 entrevistas em todos os colégios eleitorais, à exceção de Itacoatiara (28 entrevistas).
Por essa amostragem, municípios com  5 a 10 mil eleitores tem o mesmo peso de cidades com eleitorado de 24 a 58 mil votantes. Exemplificando Itamarati com 5 mil tem o mesmo peso de Manacapuru que tem 58 mil cidadãos aptos a votar. As distorções começam aí, mas não param. A maior parte dos municípios selecionados pelo Ibope são justamente aqueles aonde Vanessa e Eduardo têm maior densidade eleitoral e os municípios onde Artur é forte politicamente como Parintins, Manacapuru têm seus pesos reduzidos propositalmente para influenciar no resultado final da pesquisa.
É só você comparar o quadro disponibilizado pelo Ibope com a tabela do eleitorado do Amazonas publicada pelo TER-AM
 
Roteiro para registro TRE - Amostra AMAZONAS 812 entr. - Job 1412-4/10



UF
Unidade Federativa
Municípios
Entrevistas
Eleitorado oficial


13
AM
MANAUS
490
1.124.781


13
AM
ALVARÃES
14
7.953


13
AM
BERURI
14
8.368


13
AM
COARI
14
41.984


13
AM
CAREIRO
14
18.090


13
AM
IRANDUBA
14
24.156


13
AM
MANACAPURU
14
58.074


13
AM
MANAQUIRI
14
10.839


13
AM
ITACOATIARA
28
56.415


13
AM
URUCURITUBA
14
10.172


13
AM
BARREIRINHA
14
14.933


13
AM
MAUÉS
14
27.575


13
AM
PARINTINS
14
57.881


13
AM
SÃO SEBASTIÃO DO UATUMÃ
14
4.912


13
AM
BARCELOS
14
8.028


13
AM
BENJAMIN CONSTANT
14
16.353


13
AM
JUTAÍ
14
9.762


13
AM
CARAUARI
14
16.320


13
AM
ITAMARATI
14
5.308


13
AM
BOCA DO ACRE
14
17.593


13
AM
TAPAUÁ
14
10.711


13
AM
BORBA
14
17.446


13
AM
HUMAITÁ
14
24.118





812



TSE nega recurso a Henrique Oliveira


 Em decisão publicada no Diário Eletronico o TSE negou recurso de Henrique Oliveira mantendo a decisão do TRE que o cassou seu mandato e tornou inelegivel por 8 anos.

Veja decisão Abaixo:


Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
Presidente
RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 35354 (43571-03.2009.6.00.0000) MANAUS-AM 58ª Zona Eleitoral (MANAUS)
RECORRENTE: JOSÉ HENRIQUE OLIVEIRA
ADVOGADO: MARCO AURÉLIO DE LIMA CHOY
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
ASSISTENTES: COLIGAÇÃO " MANAUS PARA TODOS I" (PSDB/DEM) e Outro
ADVOGADO: FÁBIO NUNES BANDEIRA DE MELO
ASSISTENTE: DEMOCRATAS (DEM) - MUNICIPAL
ADVOGADOS: THIAGO FERNANDES BOVERIO
Ministro Hamilton Carvalhido
Protocolo: 1.468/2009
Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal Superior Eleitoral, assim ementado:
"ELEIÇÕES 2008. RECURSOS ESPECIAIS. 1) INTERPOSIÇÃO ANTERIOR À PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. AUSÊNCIA DE RATIFICAÇÃO. RAZÃO DE DECIDIR. NÃO COMPROVAÇÃO ANTERIOR, NÃO CONHECIMENTO. 2) REGISTRO DE CANDIDATURA. VEREADOR. SERVIDOR DA JUSTIÇA ELEITORAL. FILIAÇÃO PARTIDÁRIA. EXONERAÇÃO. CARGO. NECESSIDADE. PROVIMENTO" (fl. 495).
Os acórdãos que julgaram os declaratórios ficaram com as seguintes ementas:
"EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. ACÓRDÃO EMBARGADO. AUSÊNCIA DE NULIDADE. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO. EMBARGOS REJEITADOS.
1. Não há nulidade no acórdão embargado quando prevalece posição majoritária acompanhando o voto proferido pelo relator.
2. Inexiste omissão acerca de tema sobre o qual o acórdão regional não se manifesta, faltando-lhe o prequestionamento.
3. O julgado apenas se apresenta omisso quando, sem analisar as questões submetidas à apreciação judicial ou mesmo promovendo o necessário debate, deixa, num caso ou no outro, de ministrar a solução reclamada.
4. Embargos rejeitados" (fl. 637).
"EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO EMBARGADO. EFEITOS INFRINGENTES. NECESSIDADE DE COMPROVAÇAO DE OMISSÃO OU OBSCURIDADE. EMBARGOS REJEITADOS.
Os declaratórios têm por fim sanar contradição ou obscuridade ou suprir omissão no julgado, podendo lhes ser atribuídos efeitos modificativos ou infringentes quando resultarem direta ou imediatamente da alteração do julgamento.
A ausência da omissão já apontada no julgamento dos primeiros embargos impõe a rejeição do segundo recurso integrativo" (fl. 752).
O recorrente sustentou, em suma, que a decisão recorrida ofendeu os arts. 5º e 38 da Constituição Federal.
Bem examinados os autos, tenho que o recurso não merece seguimento. É que, publicado o acórdão em 13/8/2010 (fl. 763), o extraordinário foi interposto, mediante fac-símile, em 18/8/2010 (fl. 765). O recorrente, entretanto, não apresentou o original do extraordinário no prazo legal.
Como se sabe, de acordo com a firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os originais do recurso interposto por meio de fac-símile devem ser entregues em juízo, necessariamente, até 5 (cinco) dias da data do término do prazo recursal, nos termos do artigo 2º da Lei 9.800/99. Nesse sentido, confira-se:
"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO INTERPOSTO POR MEIO DE FAC-SÍMILE. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE ORIGINAIS. CINCO DIAS IMPRORROGÁVEIS E CONTÍNUOS. EMBARGOS DECLARATÓRIOS NÃO CONHECIDOS NÃO INTERROMPEM OU SUSPENDEM PRAZO RECURSAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTEMPESTIVO. AGRAVO IMPROVIDO.
I - Os originais do recurso devem ser entregues em Juízo até cinco dias da data do término do prazo recursal.
II - Esse prazo é improrrogável e contínuo, ainda que se trate de dia sem expediente forense.
III - Embargos declaratórios que não foram conhecidos por serem intempestivos, não suspendem nem interrompem o prazo para a interposição de outro recurso.
IV - Agravo regimental improvido" (AgRg-AI 653.421, de minha relatoria).
Ainda que assim não fosse, verifico que o Tribunal Superior Eleitoral, ao decidir a respeito da filiação partidária do recorrente, o fez exclusivamente com fundamento na legislação infraconstitucional pertinente (arts. 366 do Código Eleitoral e 9º da Lei 9.504/97).
Portanto, a afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Logo, incabível o recurso extraordinário. Nesse sentido, confiram-se:
"Agravo Regimental em Agravo de Instrumento. Matéria eleitoral de caráter infraconstitucional. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal está consolidada no sentido de que não devem ser conhecidos os recursos extraordinários cuja análise da alegada ofensa à Constituição requeira exame prévio da legislação eleitoral comum ou complementar, especialmente o Código Eleitoral e a Lei de Inelegibilidades. Precedentes. Negado provimento ao agravo regimental" (AgR-AI 753.351, Rel. Min. Gilmar Mendes).
Ano 2010, Número
191
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
"ELEITORAL. PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 282 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO.
I - A jurisprudência da Corte é no sentido de que a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária.
II - Não há contrariedade ao art. 93, IX, da Constituição, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado.
III - Ausência de prequestionamento da questão constitucional suscitada. Incidência da Súmula 282 do STF.
IV - Agravo regimental improvido" (AgR-AI 709.847/PR, de minha relatoria).
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 27 de setembro de 2010.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
Presidente

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Os segredos que Vanessa tenta esconder de seus eleitores

A “ícone” da esquerda amazonense enterrou sua ideologia, se vendeu a direita, traiu os trabalhadores e os estudantes. Por isso a cada eleição tem menos votos apesar de gastar mais. Tudo em nome de um projeto pessoal “questionável”.  

Paralelamente, seu patrimônio cresceu de R$61.800,00 em 1998 quando se elegeu pela primeira vez deputada federal para R$330.500,00 em 2010. Uma evolução de 400%, enquanto que a inflação neste mesmo período foi de apenas 121,5%. Vale lembrar que estes patrimônios estão sub-valorizados. Exemplo: O apartamento na Ponta Negra Evidencia Manaus declarado (50%) em R$ 53.265,00.

Na eleição de 2002, Vanessa Grazziotin teve 197.419 votos e gastou R$81.264,11, enquanto que na eleição de 2006 a comunista acumulou apenas 95.950 votos e torrou R$335.230,00. Ou seja, mesmo a candidata gastando 412% a mais na sua campanha, teve uma redução de 52% nos seus votos. E agora ela pretende gastar 10 milhões.

No seu primeiro mandato como deputada federal, em 98, o casal comunista morava no conjunto Jornalista e ela dirigia um corsa 95 e ele um jipe “surrado”. Hoje passeiam num Pegeout 206, fazem campanhas em jatos e iates, moram na Ponta Negra, possuem um segundo apartamento na Ponta Negra e quando estão em Brasília moram num luxuoso Flat.

É por estas e outras incoerências que o povo amazonense está rejeitando a política adotada por esta neo-comunista que por vontade popular ficará de fora destas eleições. No próximo domingo, dia 3 de outubro faça valer a sua vontade, a sua escolha de eleger aquele que você acha melhor e não a que querem empurrar goela abaixo, uma candidata fabricada, ou melhor, recauchutada.

A democratização do Brasil é uma vitória do povo e nenhum grupo político tem o direito de contrariá-lo. A candidata “Frankstein” não é aceita e é vaiada por onde passa. Você pode mais, inclusive derrotar o poder econômico. E o resultado final será uma derrota implacável e humilhante nas urnas. O Amazonas e a democracia vencerão.




Os dados são aqueles oficiais e não são fabricados, e podem ser confirmados nestes links:



  • Frases prediletas de Vanessa e algumas que ela esqueceu:

"Não seríamos verdadeiros comunistas se não soubéssemos modificar inteiramente nossa tática de conformidade com o momento. Todos os recuos, todos os zig-zags da nossa tática têm um único fim: a revolução mundial" (Dimitrof). 

"As necessidades táticas da luta nos fazem aparecer hoje como simpatizantes da religião" (Lafferte, comunista chileno, no congresso comunista mexicano, em 1944). 

"A propriedade é um roubo" (Proudhon). 

“Os comunistas deveriam lembrar-se de que falar a verdade é preconceito pequeno-burguês. Uma mentira, por outro lado, é muitas vezes justificada pelo fim” (Lenin). 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

ONDA TUCANA NA PRAIA DE BRAGA


O ex-governador Eduardo Braga anda preocupado com o isolamento da candidatura de Vanessa Grazziotin. Ele não esconde de ninguém que ainda o constrange o apoio explícito manifestado por Átila Lins, Silas Câmara, Pauderney Avelino, Plínio Valério e Belarmino Lins ao senador Arthur Neto, de quem é inimigo pessoal. O movimento pró- Arthur, dentro do grupo politico de Braga - o Avança Amazonas - já é contabilizado como uma derrota do ex-governador, que vinha tentando transformar Vanessa em arma para derrotar o homem que teve a audácia de chamá-lo de ladrão. Agora, Braga resolveu usar o seu prestigio pessoal para eleger Vanessa. Está gravando programa eleitoral pedindo votos para a candidata.

@@@

O risco é Braga esquecer da própria candidatura e levar para o balatal, com ele próprio, a credibilidade de institutos de pesquisa que o apontam como dono de uma vaga no Senado e de um ativo de um milhão de votos.

@@@

Enquanto isso, no programa do PSDB, Arthur faz campanha para Braga, dizendo que o eleitor pode votar no ex-governador e depois nele, ou vice-versa... Na maior cara limpa...


Fonte: http://birico.blogspot.com

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Veja o que Vanessa Grazziotin dizia quando não recebia dinheiro de Eduardo Braga


A Crítica (AM) - 29/9/2006
Eduardo Braga vai ao TRE e tenta tirar do ar a TV A CRÍTICA
Da Redação
O sentimento popular foi de reprovação. As pessoas ouvidas ontem por A CRÍTICA classificaram como "um exagero" a tentativa do governador Eduardo Braga (PMDB) de tirar a TV A Crítica do ar por um período de 24 horas. A maioria dos populares reprovou a atitude do governador e disse que Braga deveria ter procurado um outro caminho, dentro das garantias democráticas que o País possui, no caso de ter se sentido prejudicado pela emissora. Políticos, artistas, especialistas, estudantes e comunitários expressaram sua reprovação ao ato do governador. Para essas pessoas, faltou a Eduardo Braga postura de estadista.
O vendedor Edson Oliveira, 25, disse que o comportamento é uma atitude desesperada: "O Braga está com medo de perder a eleição, por isso, apela para esses atos extremos", disse. O agente de inspeção Cléber Brasil, 28, foi muito claro em seu depoimento: "O governador está pegando pesado". Ele acha que "só porque a emissora não se curva ao governo e mostra os podres de Braga, ele se acha no direito de calar a emissora".
Autoridades
Não foi só a população que discordou da atitude do governador. Parlamentares também repudiaram a tentativa de censurar à TV A crítica. O vereador José Ricardo (PT) disse que "o governador está na contra-mão da democracia". O vereador Fabrício Lima (PSDB), disse que "Braga não sabe conviver com a imprensa livre". O senador Jefferson Péres (PDT) comparou o ato "a um retorno ao autoritarismo". A deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB) afirmou que " o tempo da censura já passou" e disse acreditar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não concederá o pedido de Braga - seria uma forma de "calar a imprensa", declarou.